Raça do Mês de Abril: Pastor Belga


Nome original: Chien de Berger Belge (em francês).
País de origem: Bélgica.

Padrão FCI
Grupo: 1
Seção: 1
Cães de pastor e boieiros (exceto boieiros suíços) - de pastor.


Aparência Geral


A primeira impressão que se tem do Pastor Belga Groenendahel é a de um cão bem balanceado, quadrado, de aparência elegante com um porte de cabeça e pescoço, extraordinariamente, orgulhoso. Ele é um animal forte, ágil, bem musculoso, alerta e cheio de vida. Toda a sua conformação dá a impressão de vigor e solidez, sem grosseria. O cão macho é via de regra mais imponente e majestoso que a sua correlativa feminina. A fêmea deve ter um aspecto, distintamente, feminino.
Faltas - Qualquer desvio destas especificações é uma falta. Para determinar se uma falta é pequena, séria ou grave estes dois pontos devem ser usados como critério: l. A extensão do quanto a falta se desvia do padrão; 2. O grau do quanto esse desvio pode, de fato, afetar a capacidade de trabalho do cão.



O pastor belga (em francês: chien de berger belge) é uma raça de cães que possui variedades de aparência bastante distintas entre si no que toca a pelagem e as cores. Apesar disso, a dificuldade de classifica-los reside no fato dos kennel clubs locais não entrarem em acordo sobre suas diferenças. Internacionalmente, o pastor belga é uma única raça dotada de quatro variações, bem como em vários outros países; nacionalmente, em 1891 o professor Adolphe Reul, da Escola Veterinária de Cureghem, estudou todos os pastores e estabeleceu quatro diferentes raças; nos Estados Unidos, os laekenois não são reconhecidos, os groenendaels são os belgas e os outros dois são tidos como a mesma raça.
O malinois, de pelagem clara, mais alongada e com franjas, é nativo da região de Malines e tido como um dos mais raros entre seus parentes. De todos, é o mais próximo do pastor alemão e do holandês de pelo liso. Conhecido pelo vigor, foi o primeiro dos belgas a ser descrito. O groenendael, de pelagem negra, alongada, macia e abundante até as pernas, começou a ser criado por volta da década de 1890 quando Nicholas Rose, dono do Café du Groenedael, cruzou um filhote negro e obteve outro, considerados então base desta variedade. O mais raro, o laekenois, tem a aparência felpuda e rústica, de pelagem densa, sem a franja, e ondulada. Predileto da rainha Henrietta da Bélgica, possui o nome vindo do Castelo de Laeken. Fácil de adestrar, assim como os demais, é visto como excelente companheiro. O tervueren, majoritariamente classificado como raça separada, tornou-se popular quando usado como farejador de entorpecentes.
Independente das diferenças, os belgas são considerados campeões na realização de várias atividades - provas de obediência, campeonatos de agility, pastoreio de ovelhas, flyball, exposições de beleza, cão de companhia e guarda - o que os tornaram populares em todo o mundo, apesar de abaixo das expectativas. Segundo estudos, nos belgas é vista a variedade de pelagens que remonta à época em que cães eram utilizados em funções. Bem como o temperamento e as qualidades físicas, os belgas partilham os problemas da raça: podem desenvolver displasia, epilepsia, atrofia progressiva da retina e pannus. Na cultura humana, um dos cães mais famosos é Tomy, o primeiro dos tervuerens.

Visão Geral das Variedades

Abaixo estão listados as três outras variedades desta raça:


Laekenois: de pêlo lanoso.


 

Malinois: de pêlo curto.




Tervueren: pelagem dupla e grossa, como os negros Groenendael.



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