Raça do Mês de Dezembro: Chow Chow













País de origem: Mongólia
Padrão FCI Grupo: 5
Seção: 5
Spitzs asiáticos e raças semelhantes.

Características - Uma raça antiga originária do norte da China, este cão chinês de múltiplos propósitos foi usado como caçador, pastor, cão de tração e protetor da casa. Embora, nos dias atuais, seja primordialmente um cão de companhia, sua origem de trabalho precisa sempre ser lembrada quando se determina o verdadeiro tipo do CHOW. Uma construção quadrada, poderosa, robusta, um cão ereto do tipo ártico, de tamanho médio, com forte desenvolvimento muscular e ossatura pesada. O corpo é compacto, de construção curta, largo e profundo, a cauda é inserida alta e portada bem junto à linha superior e o conjunto suportado por quatro pernas retas, fortes, robustas. Vistos de lado, os posteriores, possuem uma pequena angulação aparente, e a junta do jarrete e o metatarso estão diretamente em baixo da junta do fêmur com a garupa. É esta estrutura que produz a movimentação característica - curta e rígida, única da raça. A cabeça grande com crânio largo e achatado e focinho curto, largo e profundo, é portada orgulhosamente e acentuada por um colar. Elegância e substância devem estar combinadas dentro de um conjunto bem balanceado, nunca tão pesado de modo a sobrecarregar sua habilidade de ser ativo, alerta e ágil. Vestido com uma pelagem lisa ou um pelo longo duplo armado, o CHOW é uma obra prima de beleza, dignidade e naturalidade, único em sua língua preta-azulada, expressão carrancuda e movimentação dura.

 O Chow Chow é um cão robusto com uma cabeça larga e orelhas pequenas e arredondadas. A raça tem um pêlo bastante denso, que é ao mesmo tempo liso e resistente. A pele é particularmente grossa ao redor do pescoço, dando a aparência de uma juba. O pêlo pode ser um entre várias cores, incluindo marrom-avermelhado (descrito como "vermelho"), preto, azul, canela, creme (ou branco). Nem todas as variedades de cores são reconhecidas e válidas em todos os países. Indivíduos malhados ou multicoloridos são considerados fora do padrão da raça.
Chow Chows são incomuns por possuírem uma língua preto-azulada e pernas bastante retas que resultam em um andar um tanto empolado.
É um tipo único de cão, pensa-se que é uma das mais antigas raças conhecidas. A raça é originária da Mongólia e não da China, como muitos pensam. Na invasão da Mongólia pela China, os chineses se admiraram com essa raça e pegaram exemplares para levar para a China. Um baixo-relevo de 150 a.C. (durante a Dinastia Han) possui um cão de caça similar em aparência com o Chow Chow. Análises de DNA recentes confirmam que é uma das mais antigas raças de cães[1] Chow Chows foram originalmente ensinados com o propósito de serem cães de pastoreio, caça, e guarda. A raça também foi usada para puxar trenós e pela carne e pele.
No Tibet o Chow-Chow foi um dos cães prediletos dos monges, ali eram criados nos mosteiros para a guarda, mais tarde o povo Ainú foi o primeiro a valorizar as suas qualidades, foi usado como cão de trenó, guarda de pastoreio, de briga e até de refeição. O nome Chow-Chow deve-se aos habitantes de Cantón, mas não é uma raça típica chinesa, segundo estudos provém da Sibéria e foi levado a China pelos tártaros durante as invasões. Até épocas bem recentes o Chow-Chow foi usado na China para guarda e caça, sabemos que a nobreza Chinesa mantinha seus Chows com o máximo conforto servidos por criados que estavam a sua disposição para satisfazer-lhes qualquer necessidade. Na China a carne de Chow-Chow se come como uma iguaria. O hábito de se comer carne de cachorro era, e segue sendo comum na Ásia. Os cães eram alimentados somente de grãos e sacrificavam-se ainda jovens aproveitando também seu pêlo para fazer roupas.
 Ainda no começo do século XX os Chows podiam ser vistos na China e seus filhotes sendo vendidos normalmente nos mercados.
Pela política da China de portas fechadas, este cão só foi conhecido no Ocidente somente em torno de 1780, quando alguns marinheiros o levaram de contrabando para a Inglaterra e o exibiram no zoológico de Londres como o cão selvagem Chinês, até que a Rainha Vitória, amante e protetora da raça, levou um exemplar com ela.

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